Travassos: revista visão

sábado, maio 24, 2008

revista visão


a revista visão está a publicar um guia sobre portugal, na ultima quarta feira foi a vez de trás os montes e alto douro. considera esta revista que o passeio pelo vale junto à aldeia de travassos é o melhor de todos os passeios naquela zona, tenho de concordar com a jornalista. mais à frente na descrição terra a terra escreve assim sobre travassos "a aldeia pode ser incluida entre as maravilhas deste guia. não só pelas casas e demais construções, que foram recuperadas ao abrigo do programa agris. a própria aldeia até pode parecer um museu habitado, por estar cheia de placas e plaquinhas a indicar e a explicar o que não será óbvio para quem venha de uma cidade. mas desça a pé até ao vale. o passeio a pé é curto mas magnífico: siga por um caminho sempre a descer rumo à ponte (está indicada). deixará de ver placas daqui a pouco e poderá esquecer a musealização da aldeia. andará sobre lajes de pedra, marcadas pelos carros de bois de várias gerações. verá veigas em socalcos separadas por muros de granito, a tal ponte de pedra e o seu ribeiro, uma azenha, videiras aramadas em altura. verá sobretudo vacas , vacas autóctones acompanhadas pelos seus pastores. são vacas maronesas e vê-las sem ser no prato justifica os quilómetros que terá feito para aqui chegar, porque são um exemplo vivo do património genético animal autóctne que - irónicamente - sobreviveu graças à falta de desenvolvimento agrícola do interior do país. caso tenha a sorte de meter conversa com algum dos pastores-proprietários, poderá aprender o que é a molhelha ou o jugo. e poderá ficar a saber onde é que há artesãos nas aldeias vizinhas que ainda fazem desses utensílios com que se veste a maronesa."
numa secção entitulada terras a não perder a jornalista diz, se só pode ir a três sitios escolha: bragança, travassos e felgar.

o guia tem tambem comentários sobre bilhó, lamas de olo, fisgas de ermelo, ermelo, etc.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Arquivo Distrital de Lisboa, para além dos registos da cidade e do distrito de Lisboa, guarda, no entanto, parte dos livros de registo paroquial do Distrito de Vila Real, anteriores a 1860.
Pode consultar ai diversos registos do seu interesse

1:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro "MIRO". Há muito que tenho tentado entrar em conversa "bloguista" consigo...
Admiro o seu trabalho e a sua busca, na procura das nossas origens, que em termos culturais, é a coisa mais linda do mundo...
Em conversa com o nosso pároco e seu conterrâneo, Pe. Manuel José de Moura Machado de quem sou muito amigo, afloramos as origens de Travassos, que o mesmo é dizer, das origens de Mondim de Basto, concelho a que todos pertencemos.
O meu pai era filho de Manuel Joaquim Gonçalves da Silva, natural de Vilar de Ferreiroa e que terá nascido poe volta do ano de 1 880.
Procurei em vão, a sua linhagem nos assentos da freguesia de Vilar de Ferreiros e no Registo Civil, sem êxito.
Apesar dos meus 70 anos, tenho comigo o "bichinho" da informação e da investigação. Passo horas agarrado à "net", na procura de dados novos, que nem sempre encontro. Tenho tido a ajuda de um nosso conterrâneo, que deve conhecer; pois está a viver em Lisboa, há muitos anos... é o COSTA PEREIRA, natural de Vilar de Ferreiros e grande defensor das coisas da sua terra.
Por agora meu caro "MIRO", fico por aqui.
Um dia destes apareço de novo.
O meu blog, é este:
http://jotesil@sapo.pt
Um abraço,
José Teixeira da Silva

3:45 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home